Rede acionou STF [fotografo] Assessoria Randolfe Rodrigues [/fotografo]
Em reunião na última sexta-feira (8), representantes do
Ministério da Saúde e do
Instituto Butantan acertaram que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista - a Coronavac - serão adquiridas pelo governo federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a
covid-19.
Na quinta-feira (7), o Ministério da Saúde e o Butantan já haviam assinado contrato para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina fabricada pelo Instituto.
Também foi acertado um novo encontro para os próximos dias, do qual participam o ministro da Saúde,
Eduardo Pazuello, e representantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e de Secretários Municipais de Saúde (Conass e Conasems) para detalhamento dos próximos passos da logística e calendário da campanha.
"Além da vacina fabricada pelo Butantan, outros imunizantes adquiridos ou em negociação pelo Ministério da Saúde, que tenham aval da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantindo a segurança e eficácia, seguirão o mesmo caminho, sendo incorporados e distribuídos a toda a população, ao mesmo tempo", disse o Ministério por meio de nota.
Ainda segundo a pasta, os estados receberão as doses em quantidade proporcional à sua população e o Ministério fará a distribuição aos 5.570 municípios brasileiros.
"A campanha deve começar tão logo os imunizantes recebam autorização da Anvisa - para uso emergencial ou o registro definitivo -, e a vacinação será disponibilizada a todos de forma gratuita", diz a nota.
Ontem Instituto Butantan e Fiocruz entraram com pedido de uso emergencial das vacinas na Anvisa, e o resultado deve ser divulgado no prazo máximo de dez dias.
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