[caption id="attachment_205293" align="alignleft" width="285" caption="Renan afirma 'jamais haver tido contatos privados com Paulo Roberto Costa'"]
Renan Calheiros_Antonio Cruz_Agência Brasil" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/08/Renan-Calheiros_Antonio-Cruz_Agência-Brasil.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Antônio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Em depoimento à Polícia Federal (PF), o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que não conhece ou não tem relação próxima com personagens chaves do esquema de desvios de recursos da Petrobras. Contudo, admitiu que o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa já esteve em sua residência particular para um almoço. Costa foi levado pelo deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) para pedir apoio para assumir mais uma diretoria na companhia, o que, segundo Renan, foi negado. As informações são da
Folha de S.Paulo.
"Afirma jamais haver tido contatos privados com Paulo Roberto Costa," diz o depoimento.
Também participavam do encontro o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-deputado e atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Aníbal é apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como operador do Renan no esquema. Ele não soube explicar a PF como seu patrimônio de R$ 300 mil chegou a R$ 6,8 milhões em quatro anos. Renan diz que sua relação com o deputado cearense é "protocolar" e que os encontros com o correligionário foram "eventuais".
Quem denunciou a relação indevida entre Renan e Aníbal foi o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, em acordo de delação premiada. Renan afirmou desconhecer Baiano, embora ele ser apontado como operador do PMDB no esquema. "Jamais autorizou, credenciou o consentiu que Fernando Soares, o deputado Aníbal Gomes ou qualquer outra pessoa pudesse falar em seu nome a fim de oferecer apoio político do PMDB a Paulo Roberto Costa", diz o depoimento de Renan.
Confira reportagem completa da Folha de S.Paulo
Mais sobre Operação Lava Jato