[caption id="attachment_139281" align="alignright" width="290" caption="Após decretar o fim da possibilidade de recursos, Joaquim mandou prender Henry"]

[fotografo]Fellipe Sampaio/SCO/STF[/fotografo][/caption]O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decretou nesta sexta-feira (13) a prisão do deputado Pedro Henry (PP-MT). Ele foi condenado no processo do
mensalão a sete anos e dois meses de detenção pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pela manhã, a Polícia Federal confirmou o recebimento da ordem. Até o momento, o parlamentar do PP não se apresentou às autoridades.
O deputado federal pelo PP de Mato Grosso foi condenado pela particpação em negociações que renderam ao partido R$ 3 milhões no início do governo Lula. Além de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, também respondeu por formação de quadrilha, mas acabou absolvido pelos ministros do STF. Na defesa, disse que a acusação era baseada no fato de ter liderado a bancada no partido na Câmara.
Na sexta-feira passada (6), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a
prisão imediata de Henry. Ele considerou inválidos os recursos apresentados pelo deputado do PP após a condenação. Ontem (12), Joaquim decretou o trânsito em julgado do caso do parlamentar matogrossense, encerrando a possibilidade de recursos. O relator do mensalão negou a possibilidade de Henry apresentar um embargo infringente.
Pela manhã, a Câmara recebeu a notificação sobre o fim da possibilidade de recursos. Com o trânsito em julgado, a Casa deverá iniciar um processo de cassação contra Henry na próxima semana. No entanto, a expectativa é que o deputado do PP renuncie ao mandato como fizeram José Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Ele evitaria, assim, uma processo em plenário com voto aberto.
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