[caption id="attachment_123938" align="alignleft" width="290" caption="Pedido de vista antes da leitura do voto adiou análise do caso Leréia"]

[fotografo]Antônio Araujo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A votação do relatório do processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) foi adiada nesta quarta-feira (14). Após um pedido de vista, antes da leitura do voto do relator, a análise acabou adiada para a próxima semana. O tucano responde a uma investigação no Conselho de Ética da Câmara por conta da sua ligação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira.
Na sessão de hoje, o relator do processo, deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC), leu apenas o relatório, não entrando no mérito do voto. Ele recapitulou o que foi apresentado pela defesa de Leréia e o que o colegiado apurou no período. O peemedebista distribuiu o parecer completo aos colegas, mas não o divulgou durante a sessão.
Após a leitura do relatório, o deputado Sérgio Brito (PSC-BA) pediu vista. Como argumento, o fato de estar afastado da Câmara há 60 dias por licença médica. Apesar do adiamento, os deputados acabaram aproveitando para questionar Leréia, que estava presente na sessão, e seu advogado sobre detalhes do processo.
"Quero reiterar que fui um dos primeiros a manifestar o interesse de ir à CPMI (do Cachoeira)", disse Leréia aos integrantes do Conselho de Ética. Ele garantiu "jamais ter usado" o mandato para beneficiar o bicheiro e voltou a admitir a amizade que tem com Cachoeira. "Fiz isso da tribuna da Câmara, quando falei da minha amizade com ele", afirmou.
Mais sobre o caso Cachoeira