[caption id="attachment_117215" align="alignleft" width="290" caption="Votação das mudanças na Lei do Caminhoneiro foi marcada para 2 de julho"]

[fotografo]Alexandra Martins/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Um pedido de vista coletivo feito há pouco adiou para a próxima terça-feira (2) a votação da proposta que muda a
Lei do Caminhoneiro. Na semana passada, a votação foi
adiada por conta do jogo do Brasil contra o México, pela Copa das Confederações.
O deputado
Hugo Leal (PSC-RJ), um dos autores do pedido de vista, destaca que a proposta em análise coloca em risco a segurança do trabalho e a vida de milhões de brasileiros, uma vez que aumenta de quatro para seis horas o tempo de direção sem descanso. Para o parlamentar fluminense, a medida é pautada pela "lógica do negócio" e vai de encontro às discussões atuais da jornada de trabalho para diversas categorias.
Para o relator da proposta, Valdir Colatto (PMDB-SC),
Hugo Leal está "fazendo o jogo do governo", que não aceita que caminhoneiros façam mais de duas horas extras por dia. O catarinense propõe até quatro horas extras para esses profissionais.
Colatto destaca que os caminhoneiros farão uma greve geral no próximo dia 1º de julho e afirma que seu relatório atende interesses de caminhoneiros empregados e autônomos. Para ele, as quatro horas exigidas pela lei atual "sufoca" as empresas.
O peemedebista também alerta que seu parecer propõe revisão dos contratos das concessionárias de rodovias. "Elas tiveram um lucro de R$ 7 bilhões em 2008 e de R$ 14 bilhões em 2013. E as estradas melhoraram?", questiona.