Valdemar: "Paulo Vieira me ajudou demais"
Congresso em Foco
28/11/2012 | Atualizado às 19h05
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[caption id="attachment_82693" align="alignleft" width="319" caption="Valdemar Costa Neto: "O Paulo Vieira é companheiro""]
[fotografo]José Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Nem mesmo o próprio secretário-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), é capaz de reduzir o grau de amizade que tem com o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, preso na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Mais do que isso, Valdemar disse hoje ao Congresso em Foco que as investigações somente reafirmarão o grau dessa amizade. "O Paulo é companheiro da gente e me ajudou demais, conforme a Polícia Federal vai poder constatar nos e-mails e telefonemas para mim", afirmou ele ao site e a outros jornalistas na tarde desta quarta-feira (28), num canto do plenário da Câmara dos Deputados.
Condenado no esquema do mensalão por corrupção passiva, o deputado evitou comentar o julgamento no Supremo Tribunal Federal. "É uma tortura chinesa", disse ele. Condenado a sete anos e dez meses de reclusão, o deputado vai ficar no regime semi-aberto, em que, na prática, poderá trabalhar durante o dia e dormir em uma cela à noite.
A Operação Porto Seguro mostrou 1.169 ligações de Paulo Rodrigues Vieira para o Partido da República. A Polícia Federal investigou uma quadrilha especializada em fraudar pareceres técnicos em troca de subornos.
De acordo com os investigadores, a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, recebeu presentes para atuar em prol do grupo. A presidenta Dilma Rousseff demitiu a assessora, ligada ao ex-presidente Lula, e determinou o afastamento de outros investigados, como Paulo Vieira.
Para esclarecer as denúncias, o Congresso aprovou a convocação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, cujo principal assessor também é acusada de participar do esquema.
Tudo sobre mensalão e Operação Porto Seguro
Saiba mais sobre o Congresso em Foco (2 minutos em vídeo)
[fotografo]José Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Nem mesmo o próprio secretário-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), é capaz de reduzir o grau de amizade que tem com o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, preso na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Mais do que isso, Valdemar disse hoje ao Congresso em Foco que as investigações somente reafirmarão o grau dessa amizade. "O Paulo é companheiro da gente e me ajudou demais, conforme a Polícia Federal vai poder constatar nos e-mails e telefonemas para mim", afirmou ele ao site e a outros jornalistas na tarde desta quarta-feira (28), num canto do plenário da Câmara dos Deputados.
Condenado no esquema do mensalão por corrupção passiva, o deputado evitou comentar o julgamento no Supremo Tribunal Federal. "É uma tortura chinesa", disse ele. Condenado a sete anos e dez meses de reclusão, o deputado vai ficar no regime semi-aberto, em que, na prática, poderá trabalhar durante o dia e dormir em uma cela à noite.
A Operação Porto Seguro mostrou 1.169 ligações de Paulo Rodrigues Vieira para o Partido da República. A Polícia Federal investigou uma quadrilha especializada em fraudar pareceres técnicos em troca de subornos.
De acordo com os investigadores, a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, recebeu presentes para atuar em prol do grupo. A presidenta Dilma Rousseff demitiu a assessora, ligada ao ex-presidente Lula, e determinou o afastamento de outros investigados, como Paulo Vieira.
Para esclarecer as denúncias, o Congresso aprovou a convocação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, cujo principal assessor também é acusada de participar do esquema.
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