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Congresso em Foco
03/05/2018 | Atualizado às 21h19
<< Preso pela PF, Henrique Eduardo Alves foi deputado por 44 anos e responde a outras acusações na Justiça << Henrique Alves diz não saber como R$ 2,5 milhões pararam em sua conta na SuíçaDefensor do ex-deputado, o advogado Marcelo Leal lembrou que ele está em prisão preventiva há mais de dez meses, de forma que "a demora no julgamento importa em flagrante excesso de prazo". Segundo reportagem do portal UOL, Marcelo acrescentou que o emedebista está com 69 anos e apresenta "quadro de depressão grave" em decorrência do prolongamento da prisão. Antes da decisão de Ney Bello, a Justiça havia negado seis pedidos de habeas corpus de Henrique Alves. Um dos investigados no "quadrilhão do PMDB", segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-parlamentar pertence ao mesmo grupo criminoso do PMDB que reúne, entre outros, o próprio Temer e o também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (RJ), além do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ambos presos na Lava Jato - Cunha já foi condenado a mais de 15 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro, da Justiça Federal em Curitiba (PR).
<< MPF pede condenação de Eduardo Cunha a 386 anos de prisão. Veja íntegra do documentoEm uma das frentes de investigação, o ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras) Sérgio Machado acusa Henrique Alves de ter recebido R$ 1,55 milhão do esquema de propina descoberto pela Polícia Federal em contratos da Petrobras. O emedebista deixou o Ministério do Turismo de Temer um dia depois do conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado se tornar público. Denunciado Em 7 de dezembro, Henrique Alves também foi denunciado pelo MPF pelo crime de lavagem de dinheiro. Em curso na 10ª Vara da Justiça Federal, o processo é decorrente da Operação Sépsis, outro desdobramento da Lava Jato, e investiga a suspeita de que o ex-ministro operou transações financeiras, entre 2014 e 2015, para dissimular propina paga pela Construtora Carioca, uma das responsáveis pela obra Porto Maravilha (RJ). De acordo com o MPF, o peemedebista fez transferências e movimentações eletrônicas a partir de uma conta bancária titularizada por uma offshore, empresa sediada em paraíso fiscal, da qual é apontado como beneficiário econômico. Os repasses abasteceram mais contas ativas em outros paraísos fiscais, segundo as investigações. Ainda segundo a denúncia, Henrique Alves tinha como parceiro nos malfeitos, além de Eduardo Cunha, os operadores Fábio Cleto, Lúcio Funaro e Alexandre Rosa Margotto. O objetivo do grupo era saquear recursos e obter vantagens ilícitas de fundos como FI-FGTS, carteiras administradas do FGTS e da própria Caixa Econômica Federal (CEF), em esquema que beneficiava diversas empresas. Nesse caso envolvendo a Caixa, Henrique Alves e Cunha já são réus com acusação de recebimento de propina. Antes disso, o ex-deputado potiguar já havia se tornado réu por improbidade administrativa.
<< Temer, Cunha e Henrique Alves receberam R$ 250 milhões em propina na Caixa, diz Funaro << Câmara omite Cunha e Henrique Alves da galeria de ex-presidentes
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