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[caption id="attachment_270463" align="aligncenter" width="580" caption="Câmara Legislativa foi alvo de operações de busca e apreensão"]
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[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]
O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu tornar réus os cinco deputados distritais denunciados pela
Operação Drácon - que apura suspeita de corrupção passiva por parte dos parlamentares. Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS),
Júlio Cesar (PRB), Bispo Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD) negam as acusações. Autor da denúncia, o Ministério Público do DF defende que eles sejam proibidos até mesmo de entrar na Câmara.
O Conselho foi unânime em aceitar a denúncia contra Celina,
Júlio Cesar, Bisco Renato e Araújo, mas a votação em relação a Ribeiro terminou em 12 a 5 votos. Dos 21 membros do Conselho Especial, apenas 18 estiveram presentes. Não estiveram presentes os desembargadores Fernando Habibe, Silvanio Barbosa dos Santos e Waldir Leôncio Júnior. O fato de se tornarem réus não atesta que os deputados sejam culpados. Significa, porém, que o Tribunal de Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público e vai analisar o caso ao longo da ação.
[caption id="attachment_287135" align="alignleft" width="300" caption="Manifestantes contra e a favor dos deputados protestaram no TJ do DF"]
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O relator do caso no Conselho Especial, José Divino, foi o primeiro a defender a aceitação da denúncia. Ele leu trechos dos áudios gravados nos gabinetes dos deputados envolvidos, assim como aqueles gravados por Liliane Roriz (PTB) que deram origem à denúncia. O desembargador Roberval Belinati, por sua vez, defendeu a operação e afirmou que a Drácon "descortinou um esquema de corrupção envolvendo deputados distritais e servidores".
Do lado de fora, grupo contrários e favoráveis aos deputados investigados protestavam e gritavam palavras de ordem. Apenas Celina Leão e Raimundo Ribeiro estiveram no julgamento. Cristiano Araújo,
Júlio Cesar e Bispo Renato enviaram os advogados.
O caso de Raimundo Ribeiro foi considerado diferente por alguns desembargadores, que defenderam até mesmo que o deputado não se tornasse réu. Porém, apenas cinco desembargadores encaparam a tese que aliviaria o parlamentar, o que o colocou na mesma situação dos colegas.
Procurados, os deputados envolvidos ainda não se posicionaram sobre o acolhimento da denúncia.
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