Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
08/05/2018 | Atualizado às 22h08
<< Jungmann aponta atuação de milícias como hipótese para assassinato de Marielle Franco << Ex-chefe da PM do Rio desmente notícias falsas sobre Marielle e relata ajuda oferecida pela vereadora a policiaisO vereador nega conhecer o ex-PM e afirmou ao jornal que a notícia é "totalmente mentirosa". A testemunha afirmou ter presenciado pelo menos quatro encontros entre Siciliano e Orlando e deu os nomes de quatro homens escolhidos para assassinar Marielle. Segundo o depoimento, os dois se encontraram em um restaurante no Recreio dos Bandeirantes em junho do ano passado. "Eu estava numa mesa, a uma distância de pouco mais de um metro dos dois. Eles estavam sentados numa mesa ao lado. O vereador falou alto: 'Tem que ver a situação da Marielle. A mulher está me atrapalhando'. Depois, bateu forte com a mão na mesa e gritou: 'Marielle, piranha do Freixo'. Depois, olhando para o ex-PM, disse: 'Precisamos resolver isso logo'", diz trecho do depoimento a que o jornal diz ter tido acesso. A testemunha também afirmou que o político e o ex-PM comandam, juntos, a milícia na Zona Oeste. Orlando era "uma espécie de capataz do vereador" que apoia a expansão da milícia, ainda segundo o depoente. "Pelo que sei, era apoio político, mas ouvi comentários de que a milícia agia em grilagem de terras na Zona Oeste, especialmente no Recreio dos Bandeirantes", disse a testemunha, que foi obrigada a trabalhar, sob ameaça de morte, como segurança de Orlando. O homem, que está sob proteção, instalava equipamentos de TV a cabo na comunidade que o miliciano passou a comandar. A testemunha afirmou ainda que o vereador Marcello Siciliano ficou incomodado com as ações comunitárias de Marielle em áreas de interesse da milícia, mas que ainda são comandadas por traficantes. Ordem de dentro da cadeia e queima de arquivo Orlando, já preso, deu o aval para que o plano de executar Marielle tivesse andamento, com a clonagem do carro que perseguiu Marielle e o levantamento de todas as movimentações da vereadora. O encarregado de reconhecer a rotina de Marielle foi identificado pela testemunha pela alcunha de Thiago Macaco. Outros dois assassinatos recentes, de acordo com a testemunha, foram queima de arquivo. O líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, conhecido como Alexandre Cabeça, e do PM reformado Anderson Claudio da Silva, foram assassinados no início do mês passado.
<< Leia a íntegra da reportagem do jornal O Globo << O que será do Brasil pós-assassinato de Marielle? Profissionais de várias áreas falam sobre o assunto
Tags
LEIA MAIS
Câmara dos Deputados
Projeto triplica pena para crime com arma roubada de agente público
CONTAS DO GOVERNO