Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
05/09/2017 | Atualizado às 11h13
<< Ouça o áudio divulgado por Veja"A língua. domina o país. dominar o país", diz Saud. "Você quer conquistar o Marcelo (Miller)? Você já achou o jeito. Cê quer conquistar o Marcelo? Você já achou o jeito. É só começar a chamar esse povo de bandido. Esses vagabundo bandido, assim." Procurador até o início do ano, Marcelo Miller deixou o Ministério Público dias antes de assumir a defesa dos delatores da J&F. No diálogo, eles dizem que as delações têm de "ser a tampa do caixão" na política brasileira. "Eu quero nós dois 100% alinhado com o Marcelo.nós dois temos que operar o Marcelo direitinho pra chegar no Janot.eu acho.é o que falei com a Fernanda [possivelmente Fernanda Tórtima, advogada].nós nunca podemos ser o primeiro, nós temos que ser o último, nós temos que ser a tampa do caixão.Fernanda, nós nunca vamos ser quem vai dar o primeiro tiro, nós vamos o último.vai ser que vai bater o prego da tampa", diz Joesley. "Nós fomos intensos pra fazer, temos que intensos pra terminar", completa o empresário. << Temer está feliz com "inviabilização" de nova denúncia, diz vice-líder do governo Segundo eles, Fernanda, possivelmente a advogada Fernanda Tórtima, "surtou" porque, conforme os rumos da delação e de qual autoridade citassem em depoimento, os dois poderiam "entregar" o Supremo Tribunal Federal (STF). Saud comenta, ainda, que Marcelo Miller, que trabalhou por três anos no gabinete de Janot, estava "afinado" com eles e encaminhava o acordo de delação premiada. Segundo os investigadores, o diálogo ocorreu provavelmente em 17 de março, dez dias depois da conversa gravada pelo empresário com o presidente Michel Temer, que resultou na primeira denúncia contra o presidente por corrupção, rejeitada pela Câmara. Embora tenha pedido investigação sobre o acordo de delação premiada e ter admitido cancelar os benefícios homologados, Janot afirma que as eventuais omissões e irregularidades cometidas pelos delatores não prejudica em nada o aproveitamento das provas levantadas contra autoridades como Temer e o presidente licenciado do PSDB, Aécio Neves (MG).
<< Janot diz que novos áudios da JBS comprometem ministro do STF e ameaça anular delação de Joesley
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento