Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Temer indica primo de Gilmar Mendes para direção da Antaq
Congresso em Foco
14/03/2017 | Atualizado às 11h14
[caption id="attachment_286046" align="aligncenter" width="614" caption="Gilmar e Temer se encontraram no domingo no Palácio do Jaburu para discutir, segundo o ministro, reforma política"]
O presidente Michel Temer indicou um primo do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para a direção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Gilmar é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), corte que julga o pedido de cassação da chapa formada por Dilma e Temer nas eleições de 2014. A indicação de Francisval Dias Mendes para a Antaq foi publicada na edição desta terça-feira (14) do Diário Oficial da União. Caberá ao Senado sabatinar Francisval e confirmar sua nomeação.
O primo de Gilmar é mestrando em Direito Regulatório e Responsabilidade Social pela Universidade Ibirapuera, em São Paulo. É também especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho e Direito Previdenciário. Francisval é diretor-ouvidor da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), cargo para o qual foi nomeado pelo então governador Blairo Maggi, hoje ministro da Agricultura de Temer e amigo de Gilmar. O presidente do TSE se reuniu com Temer, no Palácio do Jaburu, no último domingo (12). O encontro não foi divulgado nas agendas oficiais dos dois. O ministro nega ter conversado sobre o processo que pode cassar o presidente ou sobre a Lava Jato. Segundo ele, a pauta foi exclusivamente a reforma política. Gilmar tem defendido cautela no julgamento do processo de Temer e Dilma, alegando que é preciso analisar as consequências políticas de uma eventual cassação do peemedebista, que chegou ao Planalto após o impeachment da titular da chapa. Mais sobre Gilmar Mendes Mais sobre Michel TemerTags
Temas
TEMOR ELEITORAL
Kakay critica isolamento de Lula e defende Haddad como sucessor
INQUÉRITO DO GOLPE
PGR denuncia Bolsonaro ao STF por tentativa de golpe de Estado