[caption id="attachment_310917" align="aligncenter" width="640" caption="Renan, Collor, Benedito de Lira,
Eduardo Braga e Edison Lobão (de costas) na sessão em que se aprovou urgência para discutir afastamento de Aécio. Todos estão pendurados na Lava Jato"]
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[fotografo]Marcos Oliveira/Ag. Senado[/fotografo][/caption]
A polêmica decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de determinar o afastamento do mandato e o recolhimento noturno do senador
Aécio Neves (PSDB-MG) suscitou discursos acalorados, inclusive de adversários políticos do tucano, até parlamentares do PT. O argumento em comum entre eles é de que o Supremo desrespeitou a Constituição ao impor uma medida parecida com a prisão sem ouvir o Senado, em uma interferência indevida de um poder sobre o outro.
Essa tese enfrenta resistência no meio jurídico. Para o professor de Direito Aldemario Araújo Castro, diretor da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), o juiz Douglas de Melo Martins e o jurista Luiz Flávio Gomes, só o velho corporativismo do Parlamento explica essa
união inusitada entre políticos com problemas na Justiça no esforço de livrar um colega do afastamento do mandato e da reclusão noturna. O assunto é abordado por Aldemario e Luiz Flávio, ambos colunistas do
site, e por Douglas na seção Fórum. Segundo eles, prisão é uma coisa, medida cautelar diversa da prisão, como o recolhimento noturno, é outra. E foi essa que o Supremo determinou a Aécio.
Leia abaixo os argumentos de cada um deles:
<< Luiz Flávio Gomes: Forças corruptas manipulam a verdade
<< Aldemario: Atentado ambulante à ordem pública justifica medidas cautelares a parlamentar
<< Douglas: decisão política abre precedente para descumprimento de decisões judiciais
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