Na sessão de pronúncia, Senado aprovou o impeachment por 59 votos a favor e 21 contra
[caption id="attachment_256441" align="alignleft" width="300" caption="Na sessão de pronúncia, Senado aprovou o impeachment por 59 votos a 21"]

[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A última etapa do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado deve ser ainda mais longa do que as outras sessões de votação referentes ao processo no Congresso Nacional. A previsão do presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), é de que o julgamento final dure até cinco dias.
A demora nesta fase do processo se dá porque a própria presidente afastada deverá se defender da acusação em plenário. Os senadores poderão fazer fazer perguntas a ela. Dilma, porém, não é obrigada a comparecer.
Os senadores que são a favor do impeachment trabalham para que a votação comece em 25 de agosto. Mas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, só pode referendar a data depois que a peça final da defesa for protocolada - o prazo vence nesta sexta-feira (12), às 13h40.
Depois de apenas 12 horas do chamado
julgamento de pronúncia na terça-feira (9), quando o parecer pela continuidade do processo foi aprovado por 59 votos a 21, os autores da acusação apresentaram as
alegações finais. Eles tinham até 48 horas para protocolar a peça acusatória. Apresentaram também o nome das três testemunhas que serão ouvidas nesta etapa derradeira do julgamento. A expectativa é que a defesa inscreva ao menos seis testemunhas.
São necessários 54 votos para que Dilma seja afastada definitivamente da Presidência da República. Caso o impeachment seja aprovado em plenário, a presidente é notificada, perde o mandato e fica inelegível por oito anos, nos termos da
Lei da Ficha Limpa. Se for rejeitado o impeachment, o processo é arquivado e ela reassume o cargo, com a recuperação de todas as prerrogativas presidenciais.
Mais sobre o impeachment
Mais sobre crise brasileira