[caption id="attachment_199148" align="alignleft" width="360" caption="Cunha não foi encontrado hoje, mas enfrentará ato segunda-feira"]

[fotografo]Tânia Rêgo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Um grupo de funcionários da Câmara dos Deputados protestou, nesta sexta-feira (19), contra a possibilidade de a Mesa Diretora da Casa alterar normas de uso do fundo Pró-saúde, o plano de saúde dos servidores, a fim de custear o seguro de vida dos deputados. As informações são da
Folha de S. Paulo.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que a cúpula da Casa pretenda alterar o fundo e afirmou que a publicação da coluna Radar, da revista
Veja, é "falsa" e "falaciosa". Segundo ele, durante a reunião da Mesa Diretora, que ocorreu nesta quinta-feira (18), deputados discutiram apenas a atual situação do plano, que, de acordo com ele, tem R$ 380 milhões em caixa.
"Tenho que zelar pelo dinheiro do contribuinte. Para que vou colocar dinheiro do contribuinte num fundo que não é gasto?", questionou o peemedebista.
Cunha explicou ainda que pretende cancelar o repasse da União ao fundo, porque ele já tem lucros consideráveis e, por isso, não precisará usar parte do orçamento da Casa para ampliar os recursos. O deputado acrescentou que, em razão de o assunto ter sido abordado pela imprensa, passará a ser proibido que assessores parlamentares acompanhem as reuniões da Mesa de agora em diante.
A manifestação foi realizada em frente ao gabinete da Presidência da Câmara. Os servidores gritaram palavras de ordem, mas não encontraram Cunha. Um novo ato foi marcado para a próxima segunda-feira(22).
Confira a íntegra da reportagem da Folha de S.Paulo
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