[caption id="attachment_182281" align="alignright" width="285" caption="Reeleito em outubro, Simão Jatene (PSDB) é contestado na Justiça de acordo com o Estadão"]
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[fotografo]Sidney Oliveira/Agência Pará[/fotografo][/caption]Seis governadores eleitos em outubro nem assumiram os cargos e já enfrentam ações na Justiça Eleitoral. Denúncias apresentadas pelas procuradorias regionais ameaçam Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais; Camilo Santana (PT), no Ceará; Wellington Dias (PT), no Piauí; Simão Jatene (PSDB), no Pará; Ricardo Coutinho (PSB), na Paraíba, e Waldez Góes (PDT), no Amapá.
De acordo com o jornal
O Estado de S. Paulo, Pimentel é acusado de ter a campanha impulsionada por abuso de poder econômico já que ultrapassou o limite declarado de despesas em R$ 10 milhões. Camilo é questionado pelo uso de recursos de um fundo estadual quando era secretário no Ceará e também por repasses de convênios a municípios.
Para o governador reeleito do Pará, a situação é mais complicada. Ele e seu vice enfrentam três ações na Justiça, que vão de gastos excessivos de comunicação a irregularidades no Cheque Moradia. No Piauí, Wellington Dias responde por abuso de poder econômico e compra de votos. Ricardo Coutinho possui nove processos, enquanto Waldez Góes vai se defender de uso indevido dos meios de comunicação.
As defesas de Wellignton Dias e de Ricardo Coutinho negaram as acusações. "Lamento o uso eleitoreiro que deram a isso. Lamento. Isso foi algo que mexeu muito com a minha vida", disse o governador eleito do Piauí ao Estadão. Representantes das campanhas vitoriosas no Pará, Amapá e Minas Gerais não comentaram pois não foram notificados. Já Camilo Santana não foi encontrado pela reportagem.
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