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Congresso em Foco
18/02/2018 | Atualizado às 16h36
<< Base de Temer diz que pauta da intervenção federal não vai atropelar projetos da segurança públicaO fato é que, devidamente mobilizada, a base aliada tem os votos para conseguir aprovar o decreto - não os 308 exigidos para propostas de emenda à Constituição, caso da reforma da Previdência, mas a maioria simples que se fizer presente em plenário. Atingido o número mínimo para iniciar tal deliberação, que é 257 deputados, o decreto pode ser aprovado com 127 votos (a metade dos presentes mais um; presidente da sessão não conta no cálculo de quórum). Durante a tramitação da matéria no Congresso, deputados e senadores não podem sugerir alterações de qualquer ordem, uma vez que a competência desse tipo de instrumento legal é da Presidência da República. Cabe ao Parlamento apenas autorizar ou rejeitar a validade do decreto. Assim, com quórum mínimo de votação, o governo não deve ter problemas em aprovar o decreto presidencial tanto na Câmara quando o Senado. Mas o PT já avisou que vai obstruir toda a pauta de plenário, nas duas Casas, enquanto o texto da Previdência não for sepultado - como acha que já está a relatora do decreto, Laura Carneiro (PMDB-RJ), que é contra a reforma, mas favorável à intervenção. Além da obstrução, os petistas e demais oposicionistas já se puseram contra a medida extrema de Temer e votarão em bloco contra a providência.
<< Oposição diz que intervenção é "cortina de fumaça", não é séria e desrespeita situação do Rio << Bolsonaro critica intervenção militar no Rio: "Bando de vagabundos"Veja como será o rito de discussão e votação: - como determinam a Constituição e o regimento comum do Congresso, a votação do decreto tem início na Câmara, para só depois ser apreciado pelos senadores. Em caso de rejeição já pelos deputados, a tramitação nem precisa seguir adiante, suspendendo-se - e, quando possível, revertendo-se - os efeitos da medida; - o início da discussão está previsto para as 19h desta segunda-feira (19), com a leitura do relatório da deputada Laura Carneiro; - concluída a leitura do relatório, inicia-se o período de discussão de conteúdo, em que três deputados discursam a favor e três contra a intervenção. Cada parlamentar tem direito a três minutos na tribuna; - superada a etapa de debates, o presidente da sessão plenária anuncia o início da votação, que deve ser feita de maneira aberta, com registro nominal de votos; - na hipótese de aprovação do decreto, o texto segue imediatamente para votação no Senado, que pode inclusive convocar sessão na sequência da deliberação dos deputados, com as mesmas regras da Câmara. Caso estes rejeitem a matéria, o processo legislativo é interrompido sem precisar ser submetido aos senadores. E, ato contínuo, faz-se o devido comunicado de recusa à Presidência da República.
<< "Medida extrema negociada": os vídeos em que Temer fala da intervenção e do Ministério da Segurança << Membros da bancada da bala na Câmara apoiam intervenção no Rio, mas a consideram insuficiente
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