Rodrigo Maia está no quinto mandato na Câmara dos Deputados
[caption id="attachment_252763" align="alignleft" width="300" caption="Rodrigo Maia está no quinto mandato na Câmara dos Deputados"]

[fotografo]Gustavo Lima/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Político desde o berço, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o novo presidente da Câmara dos Deputados. Maia foi o mais votado no primeiro turno, com 120 votos, e venceu também no segundo turno com outros 285 votos. Agora, ocupará o cargo até fevereiro de 2017 - quando haverá nova eleição para a Mesa Diretora.
Em seu primeiro discurso à frente da Câmara, Maia agradeceu aos apoiadores e prometeu "governar com simplicidade e pacificar o plenário". Ressaltou que quem pauta a Câmara é a sociedade e não o governo. Ainda marcou sessão não deliberativa para esta quarta-feira às 15h. A primeira sessão deliberativa presidida por Rodrigo Maia acontecerá apenas após o recesso parlamentar, em agosto.
Aos 46 anos, Rodrigo Maia é filho do ex-prefeito do Rio e atual vereador da cidade, Cezar Maia, e já é um dos deputados mais experientes - está no quinto mandato. Seu nome é considerado como o anti-Cunha, o que foi determinante para receber o apoio de partidos como o PDT e o PCdoB.
Maia chegou a sofrer
ataques da bancada evangélica durante as negociações para a votação em segundo turno. "Precisamos construir uma
agenda de votações para ajudar o país a superar a crise. É importante que o plenário volte a ser soberano e o voto de cada deputado não tenha veto e cinco ou seis líderes decidam por todos", disse.
Tanto Maia, quanto o deputado derrotado, Rogério Rosso (PSD-DF) tinham o apoio do Palácio do Planalto. Maia chegou a ser cotado para ser o líder do governo na Casa, mas, por influência do "centrão", grupo suprapartidário liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Temer escolheu
André Moura (PSC-SE).
Para chegar à presidência, contou também o apoio de partidos como PSDB, PPS, PSB e DEM. Ainda desbancou Júlio Delgado (PSB-MG), que havia colocado seu nome para a disputa, mas resolveu não registrar a candidatura em nome da unidade dos partidos.
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