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Congresso em Foco
27/03/2018 | Atualizado às 23h46
<< Em um ano, Fachin recebeu 147 inquéritos da Lava Jato, só cinco viraram processos << Sai a lista de Fachin. Ministro do STF autoriza investigação de quase 100 políticos na Lava JatoTão logo a fala de Fachin foi público, autoridades e entidades manifestaram solidariedade ao ministro e exigiram providências para protegê-lo. Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann classificou como "inaceitáveis" as ameaças ao magistrado e lembrou que a PF tem equipes à disposição do STF para investigá-las. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) definiu como "grave" a revelação de Fachin e disse esperar que "providências de forma enérgica" sejam tomadas. Por sua vez, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu nota para definir o ataque como "extremamente grave" e dizer que ele não se presta a atingir somente um ministro do Supremo, mas colocar em xeque o Estado Democrático de Direito. "A apuração do caso deve ser prioritária e os responsáveis devem ser punidos de forma exemplar, de acordo com o rigor da lei. A Ordem dos Advogados do Brasil acompanhará o caso com atenção", diz texto assinado pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, que faz referência à execução da vereadora Marielle Franco, do Psol fluminense, morta a tiros em 14 de março. Recorrência Não é a primeira vez que um ministro-relator da Lava Jato no STF sofre ameaças devido à função que exerce no tribunal. Como este site mostrou em março de 2016, o antecessor de Fachin na relatoria do petrolão, Teori Zavascki, teve segurança reforçada por determinação do então ministro da Justiça, Eugênio Aragão. A medida foi uma resposta às intimidações feitas contra Teori, por manifestantes antigoverno Dilma Rousseff, depois de despacho do magistrado divulgado naquele mês. Naquela ocasião, como o Congresso em Foco também havia mostrado pouco depois da decisão, Teori ordenou ao juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, a remessa de todos os procedimentos investigatórios sobre o ex-presidente Lula ao Supremo, inclusive as interceptações telefônicas que haviam sacudido o país uma semana antes. Teori foi morto em um acidente de avião em janeiro de 2017, uma semana antes de homologar delações premiadas da Odebrecht que envolveram mais de cem políticos no esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras. Investigações da Aeronáutica descartaram a hipótese de atentado.
Relembre: << Moro divulga áudio de ligação entre Lula e Dilma << Ministro da Justiça determina reforço de segurança para Teori ZavasckiLeia a nota de Cármen Lúcia:
<< Filho de Teori diz que o pai havia pedido investigação contra ameaças << Delações, denúncias, julgamento de políticos e morte de Teori marcaram o ano do Judiciário
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