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Ivan Valente diz que há rede proteção para Cunha na Câmara"]
Ivan Valente_Divulgação" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/08/Ivan.jpg" alt="" width="380" height="270" />[fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]No primeiro dia de trabalho após o recesso parlamentar (17 a 31 de julho), a bancada do Psol cobrou do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação em plenário do pedido de cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já decidido pelo
Conselho de Ética da Casa. Réu em
duas ações penais da
Operação Lava Jato, Cunha foi julgado no colegiado por quebra de decoro parlamentar por ter mentido à CPI da Petrobras sobre suas contas secretas no exterior.
Segundo o líder do PSOL,
Ivan Valente (SP), Maia sofre pressão do grupo conhecido como "centrão", criado por Cunha quando era presidente da Câmara, para adiar a votação do relatório do Conselho de Ética para depois da votação, pelo Senado, do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, e até das eleições municipais.
"Rodrigo Maia nos disse que precisa do apoio em plenário para aprovar as medidas do ajuste fiscal e pareceu pressionado pelo 'centrão' a não colocar o pedido de cassação de Cunha em votação", denunciou
Ivan Valente.
Aos deputados do Psol Rodrigo Maia argumentou que precisa de apoio para tentar votar ainda nesta terça-feira (2), em plenário, o projeto de lei (257) que prevê a renegociação das dívidas dos estados, com o adiamento dos vencimentos para janeiro. Para que o pedido de cassação de Cunha seja votado, antes será preciso que o relatório do Conselho de Ética seja lido também em plenário. Somente depois de 48 horas é que o julgamento final de Cunha poderá ser feito.
Em entrevista ao
Congresso em Foco, o líder da bancada do Psol,
Ivan Valente, disse que Eduardo Cunha está intimidando deputados para não ser cassado. Veja no vídeo abaixo.
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