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Congresso em Foco
18/2/2018 8:30
<< "Medida extrema negociada": os vídeos em que Temer fala da intervenção e do Ministério da Segurança << Bolsonaro critica intervenção militar no Rio: "Bando de vagabundos"A professora vociferava sem interrupções: "Pelo que eu saiba, e que o mundo saiba, em termos de pesquisa, do que funciona e do que não funciona, é a atividade discreta - e não barulhenta, espetacular -, de investigação e inteligência que consegue desbaratar economias criminosas, e não o efeito 'espanta-barata' , da ostensividade. Aqui a gente faz polícia de espetáculo. Polícia ostentatória, cara, polícia ostentação", acrescentou mais adiante, eloquente e um tanto incisiva (veja vídeos abaixo). "Isso, por um lado. Por outro, transformaram a Polícia Militar em uma mercadoria. Venderam, alugaram, precarizaram o policial militar para a iniciativa privada - [projetos] Lapa Presente, Lagoa Presente, que até então todo mundo acha lindo. E por que achava lindo? Porque ninguém presta contas. É igual ao decreto do Temer: pode tudo, mas eu não dou satisfação a ninguém. Mas e aí? Vai atuar como polícia? 'Eu não, eu tenho medinha [sic]. Eu só quero mandar. O sucesso é meu, o fracasso é de quem está lá na ponta'", fustigou a professora. "Quero fechar dizendo que muita gente vai ganhar com isso. O crime organizado agradece, o PCC [Primeiro Comando da Capital, facção criminosa radicada em São Paulo] agradece, os falsos profetas da segurança pública agradecem, e os mercadores da profissão. Estamos diante de uma temporada de abertura das chantagens corporativas e das negociatas da segurança. Que Deus nos proteja, porque ele está, ainda, no Rio de Janeiro", finalizou a acadêmica. Veja a íntegra da entrevista (e, em seguida, um resumo com as principais intervenções): Resumo:
<< Membros da bancada da bala na Câmara apoiam intervenção no Rio, mas a consideram insuficiente << Oposição diz que intervenção é "cortina de fumaça", não é séria e desrespeita situação do Rio
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