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Congresso em Foco
07/11/2017 | Atualizado às 15h17
Se somados esses valores aos seus últimos salários, desde que foi condenado Celso Jacob já consumiu cerca de R$ 235 mil dos cofres públicos. A conta aos contribuintes pode ficar ainda maior, se o custo de Celso Jacob como detento no Complexo Penitenciário da Papuda for somado aos demais. De acordo com a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, a média de custo por preso na capital, em 2016, foi de R$ 1,8 mil por mês. O valor também corresponde a média atual gasta com um preso em Brasília. A Secretaria de Segurança Pública informou ainda que a média gasta com cada preso é a mesma para "regime fechado e semiaberto". Neste caso, pelo menos outros R$ 9 mil já foram consumidos por Jacob na condição de presidiário, o que elevaria seu custo a pouco mais de R$ 243 mil. Dividido pelos últimos cinco meses, o parlamentar tem consumido quase R$ 50 mil mensais. Sem representação no Conselho de Ética Apesar de ter sido condenado em última instância a 7 anos e 2 meses em regime semiaberto pela Primeira Turma do STF, por falsificação de documento público e dispensa de licitação quando o peemedebista era prefeito de Três Rios (RJ), não há contra ele nenhuma representação no Conselho de Ética da Câmara, colegiado que analisa situações de quebra de decoro parlamentar - o que viabiliza o deputado continuar exercendo o mandato, além da decisão da Justiça. Em seu deslocamento da Câmara para o presídio da Papuda, Jacob dispensou o uso do carro oficial e faz o trajeto de 17 km, que separa a Papuda do Congresso, de Uber. O contrato foi fechado com um único motorista e pago com dinheiro próprio.
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