[caption id="attachment_179617" align="alignright" width="285" caption="Janene é apontado por investigadores como mentor do esquema na Petrobras"]

[fotografo]Bernardo Hélio/Arquivo/Agência Câmara[/fotografo][/caption]O Partido Progressista (PP) é protagonista do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. De acordo com depoimentos do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal, "só sobram dois" no partido, um dos integrantes da base de Dilma Rousseff, que não estão envolvidos no caso. Reportagem do jornal
O Estado de S. Paulo publicada nesta segunda-feira (1) sustenta que o doleiro voltou a citar integrantes do partido no processo de delação premiada.
Por conta dos depoimentos de Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, a força tarefa que investiga o esquema acredita que os desvios na estatal acontecem há pelo menos 15 anos. Ou seja, iniciou no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, passou pelos dois mandatos de Lula e chegou no governo Dilma. O principal articulador do esquema era o ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010.
De acordo com o Estadão, o modelo criado por Janene, que ganhou força a partir de 2004, consistia em concentrar as propinas em um diretor, e não em diversos funcionários da estatal. O presidente nacional do PP, senador
Ciro Nogueira (PI), preferiu não comentar. Já o ex-deputado e ex-ministro das Cidades Mário Negromente, cujo irmão Adarico Negromonte foi preso na sétima fase da operação, acrescentou que "ninguém mais pode duvidar disso".
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