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Congresso em Foco
18/04/2017 | Atualizado às 12h21
[caption id="attachment_290720" align="aligncenter" width="550" caption="Confusão termina com vitrais quebradas na entrada principal do Congresso"]
Um grupo de cerca de três mil policiais civis policiais civis, militares e guardas municipais, entre outros profissionais de segurança pública, faz uma manifestação, na tarde desta terça-feira (18), para protestar contra a reforma da Previdência em análise na Câmara. Com caminhão de som e alegorias como cruzes, faixas e até uma espécie de lápide, eles foram ao Parlamento para participar de audiência pública no Senado e, do lado de fora, na área gramada ao lado dos espelhos d'água, manifestavam-se pacificamente em frente ao prédio. Até que um grupo mais exaltado, com cerca de 500 homens, tentou entrar pela entrada conhecida como chapelaria e foi contido pelos policiais legislativos e tropas de choque da Polícia Militar. Com a confusão, vidraças foram quebradas e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de spray de pimenta, foram lançadas para dispersar os manifestantes.
Ao todo, seis bombas de efeito moral foram lançadas, espalhando o barulho pelas cercanias do Congresso e dando início à confusão. De imediato, a polícia legislativa das duas Casas foram acionadas, colocando em campo uma operação de emergência. Com entradas isoladas e acessos obstruídos pelos agentes, servidores, parlamentares e imprensa encontraram dificuldade de deslocamento tanto no Senado quanto na Câmara - uma nota foi divulgada por esta Casa ao final do episódio (leia abaixo).
No vídeo a seguir, o momento do confronto:
Mesmo com a confusão generalizada nas cercanias do Congresso, parlamentares mantiveram as atividades, um tanto abaladas depois da divulgação da lista do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção montado na Petrobras.
Os protestos foram organizados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), com apoio de entidades como a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). As centrais dizem que o governo não considera a natureza especial da categoria (atividade de risco) e exigem que o texto da reforma não a atinja.
Entidade que reúne 30 sindicatos da categoria, a UPB foi criada no final do ano passado. Uma das agremiações que ela abriga é a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), que representa 27 sindicatos de policiais em todo o país. Com milhares de associados, a Fenapef já avisou em comunicado divulgado hoje (18) que, "caso o governo insista em aprovar o texto atual da PEC 287, os policiais farão um ato simbólico de paralisação por meio da entrega de armas e coletes". "A mobilização visa pressionar os deputados a rejeitarem pontos que prejudicam a categoria como a retirada da atividade de risco do texto constitucional, alteração do tempo de serviço sejam modificados no texto do relatório da PEC 287, que deve ser apresentado na manhã de hoje pelo relator, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), presidente da Comissão", diz trecho da mensagem (leia a íntegra). [caption id="attachment_290803" align="alignright" width="399" caption="Saldo da reforma: spray de pimenta, vidros quebrados e caos no Congresso"]Tags
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