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Congresso em Foco
16/05/2018 | Atualizado às 20h57
<< Toffoli nega pedido do ex-presidente Lula para tirar de Moro ação sobre sítio em AtibaiaOs peritos analisaram 11 discos rígidos e dois pendrives que contêm os dados dos sistemas Drousys e MyWebDay, utilizados pelo Setor de Operações Estruturadas, o chamado departamento de propinas da empreiteira. "Não foram encontradas, no contexto da ação penal, até a data de emissão deste laudo, nas pesquisas efetuadas no material examinado (Sistema Drousys e Sistema MyWebDay), documentos ou lançamentos que façam referências a termos tais como Atibaia, Sítio e Santa Bárbara", diz o laudo. Os peritos também confirmam a autenticidade e integridade dos dados analisados. Ao responderem questão formulada pela defesa do petista, os peritos confirmam o lançamento de R$ 700 mil em referência à obra Aquapolo, apontada pelo ex-engenheiro e delator da Odebrecht Emyr Diniz Costa Júnior como dissimulação para custeio da obra. O delator apresentou documentos para comprovar ter recebido dois pagamentos que totalizavam R$ 700 mil, em dezembro de 2010, que seriam utilizados para custear materiais e serviços da reforma do sítio em Atibaia. Caixa dois De acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato, o sítio pertence ao ex-presidente Lula e as reformas foram custeadas como forma de repasse dissimulado de propina. Segundo os procuradores, o ex-presidente recebeu propina de R$ 1,02 milhão de Odebrecht, OAS e Schahin por meio de obras feitas no imóvel. Costa Júnior entregou ao juiz Sergio Moro uma planilha no mesmo valor, em novembro de 2017 e, segundo o engenheiro, o pagamento teria saído do departamento de propinas da empreiteira. Segundo o laudo, foram identificados dois pagamentos de R$ 300 mil e R$ 400 mil que totalizam os R$ 700 mil usados em Atibaia. Os valores, de acordo com os peritos, saíram da obra "UO011203 -AQUAPOLO". A obra é a mesma cujo nome aparece nos documentos apresentados pelo engenheiro da Odebrecht à Justiça Federal no Paraná. Para os peritos, os valores têm origem em obras da Petrobras. A defesa do ex-presidente Lula nega que ele tenha recebido benefícios ou vantagens indevidas. Com informações da Agência Brasil
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