[caption id="attachment_114445" align="alignleft" width="290" caption="Líder do DEM anunciou a elaboração de um mandado de segurança pela oposição"]

[fotografo]Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Os principais partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff no Congresso - PSDB, DEM e PPS - vão entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a reedição da Medida Provisória 605/12, que reduzia em 18% a conta de luz das residências. A matéria perdeu a validade e foi
inserida em na MP 609/13, que desonera produtos da cesta básica.
O anúncio foi feito há pouco pelo líder do DEM na Casa, Ronaldo Caiado (GO), que considera a manobra do governo, anunciada na semana passada, uma "afronta ao Legislativo". "É uma fraude legislativa, uma desmoralização. Por que não a matéria não vem como um PL com urgência", questiona Caiado, destacando que o projeto de lei nesta condição tem tramitação de apenas 45 dias. Por sua vez, complementa o deputado goiano, a medida provisória perde a vigência após 120 dias.
O parlamentar também criticou o "plágio" do governo em relação à Medida Provisória 617/2013, publicada na última sexta-feira (31), que zera as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS), do Programa de Formação do Patrimônio do funcionário Público (PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) para diminuir o preço da passagem de ônibus urbano.
Caiado ressaltou que a proposta tem o mesmo teor do Projeto de Lei 2.990/2011 de autoria do deputado
Mendonça Filho (DEM-PE). "É a operação 'chupa-cabra'", ironizou.