[caption id="attachment_244382" align="alignleft" width="285" caption="Presidente afastado da Câmara dá explicações ao Conselho de Ética"]

[fotografo]Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Em depoimento ao Conselho de Ética, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se desculpou com o colegiado por ter dito que era "usufrutuário" de contas no exterior em entrevista à Rede Globo em que negou ser correntista de um banco suíço. Segundo o peemedebista, a palavra foi usada indevidamente por se tratar de um programa jornalístico, sem qualquer contextualização jurídica. "Peço desculpas porque houve uma inadequação jurídica", declarou. "Quis fazer uma simbologia para dizer que eu não era o detentor do patrimônio", acrescentou.
Cunha declarou que a participação que tinha em um
trust (tipo de negócio em que terceiros - uma entidade de
trusting - passam a administrar os bens do contratante) não representa patrimônio, mas "expectativa de direito". Ele afirmou reiteradas vezes que não é dono de qualquer conta na Suíça. "Não tenho nada a ver com nenhuma dessas contas citadas pelo senhor Ricardo Pernambuco e o desafio a provar o que falou", disse com veemência.
O presidente afastado da Câmara se recusou a comentar qualquer relação de sua esposa, a jornalista Cláudia Cruz, com contas no exterior. Ele ressaltou que Cláudia não é deputada e, portanto, não deve explicações ao Conselho de Ética.
Cunha depõe no Conselho de Ética da Câmara para se defender no processo que enfrenta por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de ter mentido, em maio de 2015, à CPI da Petrobras ao dizer que não tinha contas bancárias no exterior.
Siga ao vivo o depoimento de Cunha ao Conselho de Ética:
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