Seriado aborda drama sobre as consequências do poder e da corrupção na política
[caption id="attachment_242524" align="alignleft" width="300" caption="O seriado House of Cards, produzido pela Netflix, mostra o submundo da política norte-americana "]
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[fotografo]Reprodução/YouTube[/fotografo][/caption]A mídia internacional repercutiu imediatamente a decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular as sessões parlamentares que culminaram na aprovação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff. A medida foi chamada de "surpreendente" e identificada como algo capaz de levar o Brasil ao "caos".
"O novo presidente da Câmara dos Deputados anulou a votação do mês passado contra Dilma Rousseff em uma reviravolta que abalaria a credibilidade até de um episódio de
House of Cards", inicia a matéria do jornal inglês
The Guardian, que aponta o ato de Maranhão como um "movimento surpresa", que leva a "legislatura para o caos".
O italiano
Corriere della Sera chamou a situação de "jogo de cena", ponderando que "existem dúvidas sobre se essa decisão pode ser tomada de maneira retroativa". "Segundo grande parte dos analistas, o jogo de cena pode atrasar o acontecimento, mas dificilmente salvará o posto de Dilma Rousseff", acrescentou o jornal.
Já o francês
Le Monde disse que a situação do processo de impeachment "tomou um rumo inesperado". "Para surpresa geral, Waldir Maranhão, o presidente interino da Câmara dos Deputados brasileira, anulou a sessão que aprovou o processo de impeachment", resumiu o diário.
O argentino
La Nación anunciou uma "nova e surpreendente reviravolta na crise política brasileira", completando que "a notícia tomou Brasília com a mais absoluta surpresa e gerou a maior confusão sobre o futuro de Rousseff".
O jornal norte-americano
The New York Times informou aos seus leitores que a decisão de Maranhão "criou o maior tumulto da história da luta pelo poder travada no maior país da América Latina".
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