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Congresso em Foco
13/12/2017 | Atualizado às 12h11
<< Marun pede indiciamento de Janot por "subversão à ordem política" em relatório da CPI da JBSO relatório final, porém, pede ao Ministério Público que investigue Janot e Pellela e recomenda a quebra dos sigilos telemáticos e telefônicos dos dois procuradores. Marun justificou a alteração dizendo que confia que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai promover a investigação. Regras para delações Marun também retirou do texto proposta de projeto de lei, apresentada pelo deputado Wady Damous (PT-RJ), que regulamentava as delações premiadas. O projeto diminui o poder do Ministério Público de oferecer redução de penas para os colaboradores, proíbe a celebração de acordos de delação premiada com acusados presos e obriga o registro em vídeo de todas as etapas da negociação. O relatório da CPI não incorpora a proposta, mas recomenda à Câmara que aprecie o projeto. "Mas fica claro que precisa ser melhor regulamentado o instituto da delação premiada, para que seja garantido a transparência e a idoneidade do delator", disse Marun. Outros indiciamentos Marun manteve no relatório o pedido de indiciamento de outras quatro pessoas, entre os quais o ex-procurador Marcello Miller e o empresário Joesley Batista. Marun pede o indiciamento de Miller pelo crime de participação em organização criminosa, obstrução às investigações, exploração de prestígio, corrupção passiva, advocacia administrativa e improbidade administrativa. O relator sustenta que Miller, que fazia parte da equipe de Janot, orientou os donos da JBS antes de deixar o Ministério Público para atuar como advogado da própria JBS no processo de acordo de leniência. Já os irmãos Joesley e Wesley Batista são acusados de corrupção ativa, uso indevido de informação privilegiada (insider trading) e manipulação de mercado. O relatório pede ainda o indiciamento do executivo Ricardo Saud, da JBS, por corrupção ativa.
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