[caption id="attachment_178282" align="alignleft" width="285" caption="De acordo com a PM, cerca de 6 mil pessoas participaram do protesto"]

[fotografo]Reprodução/Twitter[/fotografo][/caption]O sábado da Proclamação da República foi de manifestações em alguma capitais do país contra o PT e a presidenta Dilma Rousseff. A maior ocorreu em São Paulo, onde cerca de 6 mil pessoas fecharam parcialmente a Avenida Paulista com críticas ao governo federal. Houve mobilização também em outras cidades brasileiras, todas convocadas pelas redes sociais, especialmente o Facebook.
Em Porto Alegre, de acordo com a
Zero Hora, o protesto evitou qualquer referência intervenção militar. Os cerca de 4 mil manifestantes - número dado pelos organizadores - criticaram o decreto dos conselhos populares e miraram nas recentes denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras.
Já em Belo Horizonte a participação foi menor que em outras capitais. Segundo a Polícia Militar, cerca de 600 pessoas compareceram ao evento convocado pelas redes sociais. Segundo
O Estado de Minas, também houve preocupação com a vinculação com a extrema direita. Pessoas reclamaram de "golpe" nas eleições, dizendo que votação foi fraudada.
Na capital paulista a concentração começou no Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde os dois sentidos da Avenida Paulista foram fechados. As cerca de 6 mil pessoas pediram o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A manifestação foi acompanhada por mais de 500 policiais militares. De acordo com a
Folha de S. Paulo, o cantor Lobão, contrariado ao ver pessoas pedindo intervenção militar, abandonou o protesto.
Em sua maioria, os manifestantes vestiram camisas nas cores verde e amarelo e seguravam bandeiras do Brasil gritando "fora PT". A maior parte deles fez uma caminhada pela Avenida Paulista em direção a Praça da Sé.
Cinco trios elétricos foram parados em frente ao Masp e dividiram os manifestantes. Em minoria, alguns manifestantes defenderam a ditadura militar e, em outro grupo, pessoas que se manifestaram contra a ditadura e defendiam a democracia. No entanto, esse grupo que reuniu a maioria dos manifestantes, pediu a anulação das eleições.
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Com informações da Agência Brasil