[caption id="attachment_272898" align="alignright" width="390" caption="Registro em vídeo ganhou as redes sociais"]

[fotografo]Reprodução/Youtube[/fotografo][/caption]Um grupo de manifestantes se reuniu na frente da casa do agora ex-ministro Geddel Vieira Lima neste sábado (26) para comemorar a demissão do peemedebista da Secretaria de Governo, ontem (sexta, 25), sob suspeitas da prática de crimes como tráfico de influência e depois que o caso chegou à Procuradoria-Geral da República (PGR). Como este site mostrou na última quinta-feira (24), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, encaminhou PGR o depoimento em que o agora ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusa Geddel de pressioná-lo para liberar a obra de um edifício em Salvador (BA), em uma área tombada como patrimônio histórico. No prédio, Geddel possui um apartamento de luxo.
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No mesmo depoimento, Calero diz que o presidente Michel Temer - de quem tinha carta branca para fazer a articulação política com o Congresso - também o pressionou no sentido de encontrar uma "saída" para a liberação do empreendimento. Antes bancado pelo Planalto, Geddel viu sua situação ficar cada vez mais complicada com os desdobramentos do caso, com espaço crescente no noticiário. Entre as descobertas comprometedoras para Geddel foi
noticiada pelo jornal Folha de S.Paulo na última quarta-feira (23): membros da família do ex-ministro atuam como representantes do empreendimento
La Vue junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão com o qual Geddel travava queda de braço para tentar liberar a obra.
Diante dos fatos, Geddel não teve alternativa e, em
carta a Temer reforçada por telefonemas, o ex-ministro pediu para sair. E os conterrâneos dele, munidos de bandeiras, faixas e até megafone, foram ao terraço do ex-ministro para provocá-lo. "O Geddei vai ganhar / Uma passagem pra sair desse lugar / Não é de carro, nem de trem, nem de avião / É algemado, no camburão - êta, Geddel ladrão!", cantaram, em nada amistosa paródia da marchinha "Saca-rolha", clássico carnavalesco dos anos 1950.
Assista à manifestação:
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