[caption id="attachment_56085" align="alignleft" width="359" caption="Dilma e Lula: admirados mesmo entre os parlamentares da oposição - Fabio Pozzebom/ABr"]

[/caption]
Políticos podem ter muitos defeitos, mas costumam demonstrar imensa sensibilidade para perceber antes dos mortais comuns para onde a maré está levando o barco. Até mesmo por instinto de sobrevivência, eles são capazes de antever cenários que só bem depois ficarão claros para todo mundo.
Daí a decisão de fazer uma pesquisa com os senadores e deputados em relação às principais questões da agenda do poder, como sucessão presidencial, os temas mais polêmicos da pauta legislativa e o prestígio de pessoas e instituições. E foi o que fizemos para marcar o lançamento da
Revista Congresso em Foco, que ocorrerá nesta segunda-feira, durante a entrega do
Prêmio Congresso em Foco 2011.
A pesquisa foi encomendada ao Instituto Análise, de São Paulo, criado e dirigido pelo especialista em pesquisas Alberto Almeida, doutor em Ciência Política e autor de um livro que se tornou rapidamente um clássico da literatura política brasileira,
A cabeça do brasileiro (Editora Record, 2007).

Foram entrevistados, em outubro de 2011, 125 deputados federais e 25 senadores, respeitando-se na seleção dos respondentes o peso proporcional aproximado que os diversos grupos ocupam no Congresso: mulheres e homens, representação regional e partidária etc.
Ao final, com a inclusão do recém-criado PSD e do PV (que tem votado quase em bloco com o governo) entre os partidos da situação, 87% dos congressistas ouvidos foram considerados governistas e 13% oposicionistas.
Veja os principais resultados da pesquisa:
Até na oposição tem gente que prevê reeleição de Dilma
Lula é a personalidade mais admirada no Congresso
Na reforma política, ninguém concorda com ninguém
Relações entre governo e base: a síndrome do copo