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Congresso em Foco
29/09/2017 | Atualizado às 12h14
<< Leia no Valor a íntegra da entrevista"Desesperado, Michel pediu para jantar aqui comigo para esclarecer que era mentira (a tentativa de cooptação). O presidente do PMDB (Romero Jucá) ligou para o presidente do DEM (José Agripino Maia) para dizer que eles não tinham nenhum interesse nos parlamentares do PSB e o que estamos vendo é outra coisa. E o Romero (Jucá, presidente do PMDB e líder do governo no Senado), depois dessa denúncia, continuou fazendo a mesma coisa. A relação do PMDB com o DEM hoje é muito difícil", afirmou. "Como o presidente do PMDB e o próprio presidente da República falam uma coisa e o partido faz outra? E os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) vão à filiação do Fernando Coelho (senador que trocou o PSB pelo PMDB) respaldar aquilo que é uma posição do governo? Eles são muito corajosos", ironizou. Moreira Franco é sogro postiço de Rodrigo Maia. Patrícia Vasconcellos Torres, esposa de Maia, é filha do primeiro casamento da atual mulher de Moreira Franco. Mas a relação entre os dois políticos não é das mais pacíficas. "Quem aparece aqui desesperado quando eu tenho um problema com o governo é ele, tentando acalmar a relação. Acho muito ruim ele ter respaldado essa posição do PMDB. Na hora que ele vai no negócio (filiação) do Fernando (Bezerra), mostra que essa interlocução é para resolver um lado, o dele, e o do Michel. Não é para resolver os dois", criticou. Maia diz que atuará com neutralidade na condução do processo de análise do pedido de autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue nova denúncia contra o presidente, mas admite que o ânimo do DEM, que deu quase todos os seus votos em favor de Temer na votação da primeira denúncia, mudou em relação ao peemedebista. Aos risos, segundo o Valor, o deputado contou que recebeu uma mensagem de sua mãe, a chilena Mariangeles Ibarra Maia, pedindo a ele que não conspirasse contra o Temer. Recado enviado em razão de notas, de acordo com ele infundadas", de que poderia atuar para afastar o atual presidente: "Não sei o que aconteceu que ela gosta do presidente Michel Temer". Ela estaria entre os 3,4% da população do país que aprovam o governo federal. "Mas como é chilena, então, coitada, nem pode contabilizar a favor", provocou.
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