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Congresso em Foco
20/2/2018 | Atualizado às 18:40
O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta terça (20) que a apresentação da pauta prioritária realizada ontem pelos ministros do governo não traz novidades e desrespeita o parlamento. "A pauta da Câmara é a da Câmara. Os projetos já estão na Câmara. Se o governo quer uma pauta econômica nova, que apresente uma pauta econômica nova. As que estão aqui, o tempo de discussão e de votação é da presidência da Câmara e depois da presidência do Senado".
"Esse é um café velho e frio que não atende como novidade a sociedade", afirmou. Na noite anterior, ele havia dito que os projetos dariam um "bom caminho" para que a Casa continuasse votando projetos da área econômica, mas sem o impacto da reforma da Previdência.
<< Governo prepara pacote de projetos econômicos após naufrágio da reforma da Previdência
Ontem (segunda, 19), Maia confirmou que haveria uma pauta prioritária. Mas, para ele, a apresentação feita pelos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria do Governo) e Dyogo Oliveira (Planejamento), ao lado dos líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), no Congresso, André Moura (PSC-SE), e no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi um "grande equívoco" e não apresenta nenhuma novidade para a sociedade, já que as propostas já tramitam na Casa.
"Foi um pouco de desrespeito ao parlamento, já que os projetos já estão aqui. Nós vamos pautar o que nós achamos relevante, no nosso tempo e da forma que nós entendemos melhor para o Brasil e para o parlamento. O presidente da Casa também afirmou que o anúncio foi precipitado e sem diálogo. Ele afirmou que não dará tratamento diferenciado às 15 matérias elencadas pelo governo. "Não li e nem vou ler."
Maia também descartou mudanças nas regras da Previdência por meio de projetos de lei, sem emendar a Constituição - o que é proibido enquanto uma intervenção federal vigorar. Segundo o presidente da Câmara, o governo não tem votos para aprovar mudanças e "não dá para ficar criando espuma com a sociedade em um tema tão grave quanto esse. Eu não vou ficar discutindo, mesmo que por projeto de li, algo que eu não sei se o governo tem maioria para votar".
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