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Congresso em Foco
21/11/2017 | Atualizado às 13h35
<< Entrevista completa no site da CBNO ex-ministro disse ver "um contraste abismal" entre o Brasil da época em que ele deixou seu cargo na Corte, em agosto de 2014, e o Brasil dos dias atuais. "A degradação institucional é visível. É observada com pavor pelo mundo todo. Só os brasileiros que não percebem isso. O país precisa, com urgência, virar essa página", ponderou durante a entrevista. Aposentado do STF, mas atuante na advocacia, Joaquim Barbosa ressaltou que nunca saiu do Brasil, rechaçando boatos sobre o assunto. "Continuo fazendo as mesmas coisas. Só mudei de emprego, mas continuo no Brasil, ao contrário do que muitos pensam. Vivo entre São Paulo, Rio e Brasília", afirmou. Joaquim Barbosa ficou conhecido por sua atuação na Corte durante o julgamento do mensalão, no qual foi relator da Ação Penal 470. Na ocasião, foi criticado pelos petistas e aliados do governo Dilma por ter determinado a condenação de dirigentes e parlamentares históricos do partido na condição de relator do processo do mensalão. No ano passado, logo após o impeachment de Dilma, apesar das críticas à ex-presidente petista e à era PT, Joaquim chamou a ascensão de Temer ao comando de "anomalia", com a qual o povo brasileiro terá de lidar nos próximos dois anos. "É muito grave tirar a presidente do cargo e colocar em seu lugar alguém que é seu adversário oculto ou ostensivo, alguém que perdeu uma eleição presidencial ou alguém que sequer um dia teria o sonho de disputar uma eleição para presidente. Anotem: o Brasil terá de conviver por mais dois anos com essa anomalia", disse na ocasião o ex-ministro.
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