[caption id="attachment_308441" align="aligncenter" width="590" caption="Wesley e Joesley estão presos em São Paulo"]
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Relatório sigiloso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, reforça o cerco à J&F, que controla a JBS. O documento, de 139 páginas, informa que as empresas do grupo movimentaram R$ 248 bilhões apenas em transações consideradas suspeitas nos últimos 14 anos. As informações são da
nova edição da revista Veja, que chega às bancas nesta sexta-feira (29).
Segundo a publicação, o relatório mostra conflito de interesses públicos e privados e põe em xeque mais uma vez as confissões feitas pelos empresários Joesley e Wesley Batista, hoje presos, e outros executivos da J&F.
"O material, considerado um dos mais complexos já produzidos até hoje pelo Coaf, comprova parte do que os próprios executivos da JBS já haviam confessado em delação premiada, revela casos novos e mostra caminhos ainda desconhecidos percorridos pelo dinheiro destinado a parlamentares, ministros, ex-ministros, partidos políticos ou operadores de propinas", diz trecho da reportagem de Hugo Marques e Thiago Bronzatto.
De acordo com
Veja, parte dos R$ 248 bilhões rastreados pelo Coaf foi encaminhado ilegalmente a políticos como propina. Joesley e Wesley foram indiciados, no último dia 21, por uso indevido de informações privilegiadas e manipulação do mercado de ações para obter lucros indevidos. Os irmãos estão presos em São Paulo há duas semanas.
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