[caption id="attachment_309540" align="aligncenter" width="590" caption="O ex-procurador-geral usou o Twitter para criticar o encontro de Temer e Cármen Lúcia, além de alfinetar Raquel Dodge"]
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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]
O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot criticou o encontro entre o presidente Michel Temer (MDB) e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O encontro foi acertado durante a semana e ocorreu na casa da ministra, nesse sábado (10).
Em uma postagem no Twitter, na qual comenta uma matéria sobre a reunião do emedebista com a presidente da Corte, Janot diz: "Causa perplexidade que assuntos republicanos de tamanha importância sejam tratados em convescotes matutinos ou vespertinos". O comentário de Janot foi postado neste domingo (11).
[caption id="attachment_327080" align="alignright" width="300" caption="A postagem foi feita por Janot na manhã deste domingo (11)"]
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A conversa, marcada a pedido de Temer, teria sido sobre a segurança pública. No entanto, ocorreu dias após ter sido divulgado a informação sobre a quebra de sigilos bancário e fiscal do presidente da República, autorizada pelo ministro Roberto Barroso, com objetivo de apurar um inquérito aberto contra ele no tribunal.
O encontro foi visto como uma tentativa do presidente Michel Temer de se defender do inquérito contra ele e também de se aproximar de Cármen.
Na última semana, Barroso autorizou quebrar os sigilos de Temer e dos demais investigados no inquérito que trata do suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A, por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo governo em maio do ano passado. A quebra dos sigilos se refere ao período de 2013 a 2017.
Sobre Raquel Dodge: "Vai ser assim?"
Em outra postagem, logo após essa sobre Temer e Cármen Lúcia, o ex-procurador alfinetou a atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em comentário sobre uma matéria que aponta o desempenho de sua sucessora no cargo, ele questionou: "Vai ser assim?". A reportagem diz que em seis meses no cargo, a procuradora-geral não firmou novas delações.
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