[caption id="attachment_83033" align="alignleft" width="280" caption="Acompanhado de seus discípulos, Inri foi barrado pelos seguranças e deu entrevistas"]

[fotografo]Mário Coelho[/fotografo][/caption]Inri Cristo, autoproclamado "filósofo, educador e regente da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust)" tentou entrar no julgamento da Ação Penal 470 nesta quarta-feira (15) no Supremo Tribunal Federal (STF). Acompanhado de sete inrizetes - nome dado às suas discípulas -, ele afirmou que pediu a Deus que os juízes sejam iluminados para "fazerem Justiça". "Eu sou emissário da paz, não vou obrigar nada", afirmou, ao ser questionado se tentaria entrar na corte.
Mensalão: entenda o que está em julgamento
Quem são os réus, as acusações e suas defesas
Tudo sobre o mensalão
Outros destaques de hoje no Congresso em Foco
Inicialmente, Inri Cristo não pode nem circular pela área externa do STF. A justificativa é que ele estava sem terno, de uso obrigatório no plenário, e a galeria de visitantes já estava lotada. Após insistência, a segurança da corte permitiu que ele entrasse no pátio. Em frente à estátua da Justiça, ele, junto com seus discípulos, fez uma oração.
Em manifesto entregue por uma das inrizetes, ele diz que, "na condição de eleitor e conselheiro de juristas", veio a Brasília para conferir se a cidade vai "aproveitar para higienizar a imagem ou se continuará permitindo o assalto e achincalhe que os instrusos insistem em impor-lhe à revelia da nação brasileira". "O dia em que o Brasil for efetivamente democrático, o voto será facultativo e então os políticos terão uma grande surpresa", disse.