[caption id="attachment_304735" align="aligncenter" width="425" caption="Jornalista, professor da UnB, Hélio foi secretário de Relações Institucionais e de Comunicação e chefe da Casa Civil de governos do Distrito Federal"]
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[fotografo]Wilson Dias/ABr[/fotografo][/caption]
Dono de um olhar crítico sobre o jornalismo e o modo de fazer política, sobretudo a de Brasília, o jornalista Hélio Doyle lança, nesta terça-feira (15), em Brasília, um livro em que escancara e condena as velhas práticas do "toma lá, dá-cá" e das negociações nos bastidores do poder na capital federal.
Hélio é colunista do Congresso em Foco desde abril. Em
Assim é a velha política, ele reúne todos os artigos que publicou no
Jornal de Brasília ao longo de 2016.
Entre os alvos das críticas de Hélio, as negociações entre o Executivo local e a Câmara Legislativa, a troca de cargos por apoio político e as chantagens de parlamentares para aprovar medidas de interesse do governo.
O resultado é uma coletânea de 143 colunas, que reúne muita informação e opinião, com quase 500 páginas. O livro será lançado às 19h no restaurante Carpe Diem, na 104 Sul, e poderá ser adquirido também pela internet, na Livraria do Chiquinho, na Universidade de Brasília (UnB) e na Banca da Conceição, na 308 Sul.
Na academia e na política
Carioca radicado em Brasília desde 1961,
Hélio Doyle fez carreira em algumas das principais redações brasileiras, colaborou para veículos estrangeiros, foi professor da UnB e ocupou cargos em órgãos sindicais e no primeiro escalão do governo do Distrito Federal. Tamanha experiência faz dele um profundo conhecedor dos bastidores da política na capital brasiliense - seja a local, seja a nacional.
Formado em Jornalismo pela UnB em 1972, Hélio Doyle concluiu o mestrado em Comunicação e cursou doutorado em História das Relações Internacionais pela mesma universidade, onde foi professor de 1985 até 2013, quando se aposentou.
Ele passou por redações de veículos como
O Estado de S.Paulo,
Folha de S.Paulo,
Zero Hora,
Jornal do Brasil,
Jornal de Brasília,
Correio Braziliense,
Veja e
IstoÉ. Também editou e dirigiu programas nas TVs Globo e Manchete. Também colaborou para a revista
Time e a agência alemã DPA e o semanário
Opinião.
Luta contra a ditadura
Dirigente de grêmios estudantis, começou sua militância no movimento estudantil de resistência à ditadura em 1966. Dois anos depois, passou a militar clandestinamente na Ala Vermelha, dissidência do PCdoB. Foi detido seis vezes pela ditadura entre 1969 e 1981. Ainda nos anos de chumbo, presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal.
Atualmente é diretor da agência WHD Comunicação, que inclui a WHD Editora, também conhecida como Editora Meiaum, que editou durante dois anos a revista
meiaum, da qual foi diretor de redação. Na WHD, faz consultoria e assessoria de comunicação e política e edita publicações de todos os tipos.
Hélio Doyle também participou de diversas campanhas eleitorais municipais, estaduais e nacionais, em diferentes funções, tendo coordenado as campanhas vitoriosas de três governadores do Distrito Federal. Foi secretário de Comunicação, de Relações Institucionais e da Casa Civil nos governos Cristovam Buarque, Joaquim Roriz e Rodrigo Rollemberg.
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