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Congresso em Foco
27/02/2018 | Atualizado às 18h23
<< Saída de Lula esvazia Bolsonaro e abre espaço para Huck, diz FHCPara ilustrar sua fala, FHC fez referência ao final da gestão do ex-presidente chileno Salvador Allende (1970-1973), médico e político marxista que fundou o Partido Socialista do Chile e foi deposto por um golpe militar liderado pelo então chefe das Formas Armadas do país vizinho. Fernando Henrique continuou sua dissertação. "No passado, colocar um civil na Defesa era símbolo de qual poder prevalece" As declarações do tucano, que recentemente incensou a candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência da República, vêm a público um dia depois de o governo anunciar o general Joaquim Silva e Luna para o comando do Ministério da Defesa, em substituição a Raul Jungmann, que chefiará o novo Ministério da Segurança Pública. Tanto a intervenção no Rio de Janeiro, encabeçada pelo general Walter Braga Netto (chefe do Comando Militar do Leste), quanto a criação da pasta têm sido vistas por oposicionistas e outros setores da sociedade como um sinal de que Temer usa as Forças Armadas para se viabilizar eleitoralmente e fugir das denúncias de corrupção e demais pautas negativas, com o apoio de uma parte da mídia. Para FHC, os governos estaduais e mesmo o federal devem mudar o modelo de enfrentamento às drogas no Brasil, deixando de lado a estratégia da mera repressão."Em várias ocasiões [na gestão tucana] houve pressão para fazer intervenção na segurança nos estados. Não fiz intervenção porque elas paralisam as reformas constitucionais [...] A questão da segurança está ligada à corrupção. Questão do tráfico de armas é tão grande quanto a da droga. Tem de enfrentar a questão da droga de maneira diferente, não apenas repressiva", ponderou o ex-presidente.
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