[caption id="attachment_113837" align="alignright" width="280" caption="Fux não analisou o mérito do mandado, mas defendeu a resolução do CNJ"]
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[fotografo]Gervásio Baptista/SCO/STF[/fotografo][/caption]O ministro do Supremo Tribunal Federal (
STF) Luiz Fux arquivou nesta terça-feira (28) o mandado de segurança apresentado pelo PSC na semana passada
questionando a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o casamento gay. Decisão do órgão obriga os cartórios de registro a reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo e celebrar o casamento homoafetivo. Para o partido, o tema deveria ser tratado apenas pelo Legislativo.
Ao analisar o mandado de segurança, Fux extinguiu o pedido por entender que o questionamento deveria ter sido feito por um instrumento de controle abstrato de constitucionalidade, como uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), e não por mandado de segurança. "Indefiro a inicial, extinguindo o processo sem resolução de mérito, haja vista inadequação da via eleita", disse.
Apesar de ter arquivado com uma justificativa técnica, o ministro defendeu a decisão do CNJ. Ele ressaltou que a resolução do órgão teve como base as ações que resultaram no
reconhecimento da união estável homossexual. Também lembrou da proibição do nepotismo no Judiciário, fixada pelo mesmo instrumento. Além disso, para o ministro, o poder normativo do conselho já foi examinado pelo STF.
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