[caption id="attachment_145452" align="alignleft" width="430" caption="Estádio custou, ao todo, R$ 1,403 bilhão aos cofres públicos"]

[fotografo]Carlos Gandra/CLDF[/fotografo][/caption]Depois da Arena Corinthians, em Itaquera, São Paulo, o próximo estádio na mira dos investigadores da Força Tarefa da Lava Jato é o Mané Garrincha, em Brasília. A arena brasiliense foi a mais cara das 12 construídas ou reformadas para a Copa de 2014. Ao todo, o custo da obra foi de R$ 1,403 bilhão.
Segundo apuração do colunista Marcel Rizzo, da
Folha de S. Paulo, o consórcio responsável pela obra foi formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia. Segundo informações preliminares de executivos ligados à construção, o pagamento de subornos podem explicar o alto valor final do projeto.
O Mané Garrincha foi o palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e também sediou jogos da Copa das Confederações, em 2013.
Recentemente, na 26ª fase da Lava Jato, denominada Operação Xepa, foram encontrados indícios de que as obras da Arena Corinthians envolveram o
pagamento de propinas por parte da empreiteira Odebrecht. Segundo o procurador da República Carlos Fernandes Lima, a diretoria responsável pela supervisão da obra do Itaquerão aparece em documentos e tabelas apreendidos pela Polícia Federal que indicam o pagamento de propinas relacionadas à obra.
Em relação a outros estádios da Copa, o procurador afirmou que outras fases da Lava Jato já haviam indicado o pagamento de propinas envolvendo empreiteiras. Novos indícios estão sendo colhidos, acrescentou ele, "inclusive de delações que ainda estão em andamento".
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