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Congresso em Foco
08/11/2017 | Atualizado às 08h58
<< Leia íntegra da matéria do jornal Folha de S. PauloAo jornal, os advogados de Marcello Miller disseram que ele "nunca atuou na negociação da delação premiada, não conduziu tratativas da J&F com a PGR sobre o assunto e tampouco tinha informações privilegiadas a esse respeito obtidas no exercício da função pública". Gravação acidental Em diálogo gravado acidentalmente entre Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, entregue à PGR - que culminou na suspensão dos efeitos das delações e nas prisões dos empresários -, os dois delatores admitem que utilizavam Miller como ponte para se aproximar do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na data da gravação, possivelmente 17 de março, Miller ainda não havia se desligado do Ministério Público. Miller passou a atuar no escritório Trench, Rossi & Watanabe Advogados, do Rio de Janeiro, contratado pela JBS para negociar a leniência, acordo na área cível complementar à delação. A decisão de Miller de deixar o Ministério Público Federal e partir para a área privada da advocacia veio a público em 6 de março, véspera da conversa entre Joesley Batista e Michel Temer, gravada no Palácio do Jaburu. O ex-procurador era um dos principais auxiliares de Rodrigo Janot no grupo de trabalho da Lava Jato até março deste ano. Assim que as delações vieram à tona, a PGR foi obrigada a esclarecer que Marcelo Miller, hoje advogado, não assessorou Joesley nas negociações com os antigos colegas no caso da delação premiada. No entanto, na ocasião, confirmou que ele atuou no acordo de leniência da JBS.
<< Janot planejava atuar em escritório junto com Marcelo Miller, diz Ricardo Saud em gravação << "Temos de ser a tampa do caixão", diz Joesley em conversa com lobista da J&F
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