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Congresso em Foco
05/11/2017 | Atualizado às 08h46
<< Condenado pela terceira vez, Cabral pega pena de 13 anos de prisãoDetalhes Em um dos trechos do acordo, Renato contou que o então prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição em 2012, e o seu coordenador de campanha, o deputado Pedro Paulo, definiram com ele que o custo real do marketing da campanha seria de R$ 20 milhões. Paes declarou naquele ano que gastou R$ 8,6 milhões com os serviços. Segundo o publicitário, o prefeito também lhe avisou que ele seria procurado por um executivo da Odebrecht para receber R$ 1,2 milhão. O marqueteiro disse que os pagamentos em dinheiro eram feitos diretamente a ele por Guilherme Schleder, então integrante da Casa Civil da prefeitura. "Seguíamos juntos, cada um em seu carro, para uma das ruas fechadas que dão acesso a condomínios de luxo da Barra, onde era feito o repasse", contou. Renato Pereira confirmou pagamentos da Odebrecht também ao longo da campanha, como relataram executivos da empresa em acordo com o Ministério Público Federal. O delator afirmou que a pré-campanha do governador Luiz Fernando Pezão, feita a partir de 2013, custou R$ 5 milhões, montante decidido em reunião ocorrida no mesmo ano com a presença do ex-governador Sérgio Cabral e do ex-secretário Wilson Carlos, em gabinete anexo ao Palácio Guanabara. De acordo com ele, os valores foram bancados pelo empresário Jacob Barata. Segundo o marqueteiro, em reunião feita em maio de 2014, no apartamento de Cabral, foi definido que seriam de R$ 40 milhões os custos da campanha de Pezão apenas na área de marketing. O governador declarou gastos de R$ 21,8 milhões com esse tipo de serviço. Pezão, Paes e Pedro Paulo negaram ter recebido recursos de maneira ilícita e criticaram o vazamento das declarações do marqueteiro. Cabral informou ao Globo, por meio de sua assessoria, que estava proibido pela Justiça de conceder entrevistas.
<< Veja a reportagem do Globo << Pezão recebeu propina da Odebrecht pessoalmente ou por meio de contas no exterior, dizem delatores
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