[caption id="attachment_120270" align="alignright" width="290" caption="Henrique Alves suspendeu a instalação do grupo da reforma política"]

[fotografo]Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Uma divergência dentro da bancada do PT resultou na suspensão da instalação do grupo de trabalho responsável pela análise da
reforma política. Enquanto o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), indicou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para coordenar o grupo, petistas defendem a indicação de Henrique Fontana (PT-RS), que relatou as propostas que estão na pauta.
Após a decisão de Henrique Alves, nem o presidente muito menos os dois deputados quiseram se pronunciar. A expectativa é que a decisão do representante do PT seja decidido em conjunto pelo líder do partido na Câmara,
José Guimarães (CE), e o presidente nacional da legenda,
Rui Falcão. Uma reunião entre Guimarães, Falcão, Fontana e Vaccarezza está prevista para sexta-feira (12).
Inicialmente, Henrique Alves tinha decidido que a comissão teria 14 integrantes - 13 membros e um coordenador. No caso, Vaccarezza. A divisão seria proporcional ao tamanho das bancadas, mas cada partido teria apenas um representante. Por isso, a briga dentro do PT. Como Fontana tinha relatado as propostas por dois anos, pleiteava a vaga.
"Houve um curto-circuito já suspendi a instalação dos trabalhos porque uma comissão que quer resolver não pode começar não resolvendo ela própria já transferi para a próxima semana para que unifique o PT", afirmou Henrique Alves.
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