[caption id="attachment_133352" align="alignright" width="290" caption="Cibele Baginski correu o país para formar um partido "focado na democracia atual""]
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[fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Dirigentes dos
partidos que ainda buscam autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para funcionar defendem o inchaço do sistema partidário brasileiro. Atualmente, estão na fila para ser criados e poder disputar eleições a Rede Sustentabilidade, a Arena, o Dempro e o PLB. Dos quatro, a Rede, da ex-senadora Marina Silva, teve o registro rejeitado provisoriamente pela falta de assinaturas, devendo concluir o processo em até quatro meses. Os outros três ainda estão na coleta de apoios.
O presidente do Dempro, Ronaldo Nóbrega, entende que a criação de mais partidos é saudável para a democracia por abrir espaço para os cidadãos que querem ser candidatos e não encontram guarida nos grandes partidos. "Tem eleitor demais querendo ser candidato e não tem abertura", explica. Dentre as propostas do Dempro, estão a garantia de espaço para a juventude na política, o fim do voto obrigatório e a redução da carga tributária.
Com a aspiração de ser um partido "de centro", ele chegou a pedir no Supremo Tribunal Federal (STF) uma autorização para funcionar provisoriamente. "Na ditadura tinha partido provisório. Por que na democracia não tem?", questionou. O pedido, no entanto, foi negado pela corte.
Para a presidente da Arena, Cibele Baginski, criou-se uma mitologia de que a direita "é malvada". "Qualquer extremismo é ruim... Direita não é só liberalismo. O Brasil tem um grande prejuízo por não ter um debate mais amplo", avalia. Ela rechaça a comparação com o partido de mesmo nome que deu suporte político à ditadura militar e reforça que a nova sigla "é um partido novo, com gente nova, focado na democracia atual".
O secretário-geral do PLB, Nilton Caldeira, destaca que a educação é a principal bandeira de seu grupo e que a ideia é ressuscitar os ideais do antigo Partido Liberal (PL), que se fundiu com o Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona) para formar o Partido da República (PR). "Faltam partidos que se identificam com o eleitor. O PLB estimulará a formação política dos seus quadros. Não basta só o poder econômico. O candidato precisa conhecer a história da sua região", avalia.
Nem restrição a verba freia criação de partidos
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