[caption id="attachment_241862" align="alignright" width="300" caption="Bancada opositora a Cunha comemora afastamento do presidente da Câmara"]
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[fotografo]PSOL[/fotografo][/caption]O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), assumiu interinamente a presidência com o
afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. A sessão presidida por Maranhão nesta quinta-feira (5), porém, mal começou e foi cancelada para impedir que os parlamentares se manifestassem ao microfone.
Indignados, os deputados opositores a Eduardo Cunha ocuparam a mesa diretora e a deputada
Luiza Erundina (PSOL-SP) mais uma vez presidiu a sessão, ainda que sem o uso de microfones e com a transmissão ao vivo pela TV Câmara cortada. Parlamentares então subiram á tribuna para se pronunciar.
"Cunha continua em ação, o encerramento desta sessão foi determinado por ele, impedindo que a TV Câmara transmitisse ao vivo. O processo de impeachment nunca poderia ter sido conduzido por um corrupto como Eduardo Cunha. O senhor Temer não tem legitimidade depois de uma sessão presidida por um delinquente como Eduardo Cunha", disse o deputado
Glauber Braga (PSOL-RJ).
A sessão informal presidida por Erundina foi composta por deputados do PSOL, PT e PCdoB. Não foi a primeira vez que a deputada ocupa o acento da presidência da Casa. Na semana passada, durante votação de um projeto para criar novas comissões, a deputada participou de um protesto e terminou ocupando a cadeira que, até então, pertencia a Eduardo Cunha.
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