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Congresso em Foco
12/9/2017 | Atualizado às 8:10
<< Congresso desengaveta CPI da JBSDo BNDES às delações A comissão foi desengavetada na semana passada, três meses após ter sido criada. Inicialmente, a CPI focaria nos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à J&F nos governos Lula e Dilma. Com a reviravolta nas delações, a comissão deve ser utilizada pelos governistas para atacar o acordo de colaboração premiada fechado com o grupo empresarial. Autor do pedido de criação da CPI e presidente eleito da CPI, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) foi recebido pelo presidente Michel Temer no último fim de semana, no Palácio do Jaburu. Além do presidente, também se reuniram com Ataídes os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), além de Meirelles. O senador nega conflito de interesses e diz que não tratou das investigações com a cúpula do governo, mas da construção de uma ponte ligando o Tocantins ao Pará. A CPI mista é composta de 17 vagas titulares para senadores e 17 cadeiras titulares para deputados titulares. No entanto, nem todos os partidos fizeram as indicações. O colegiado terá prazo de 120 dias (prorrogáveis por mais dois meses) para apresentar um relatório final. O colegiado também investigará supostas irregularidades envolvendo as empresas JBS e J&F em operações realizadas com o BNDES e BNDES-PAR ocorridas entre os anos de 2007 a 2016, que geraram prejuízos ao interesse público. Crime e castigo Presos temporariamente desde domingo (10), Joesley e Saud foram transferidos de São Paulo para Brasília nessa segunda-feira. Os executivos foram recebidas com um protesto de um pequeno grupo de manifestantes que soltaram fogos de artifício e seguravam bandeiras do Brasil cartazes com dizeres "Somos todos Sergio Moro" e "Bem-vindo, Joesley, Papuda te espera de braços abertos". Joesley e Saud foram presos por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a pedido de Janot, após a divulgação de um áudio de quatro horas de diálogo entre ambos que, de acordo com a PGR, aponta que eles omitiram informações durante o acordo de delação premiada. Em razão disso, os acordos de delação premiada dos dois e de leniência da J&F foram suspensos. Marcello Miller, cujo pedido de prisão foi negado por Fachin, é acusado de fazer jogo duplo, atuando na força-tarefa da Operação Lava Jato e advogando para o grupo. Ontem a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de Joesley, Saud e Miller, atrás de documentos e gravações não entregues.
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