[caption id="attachment_265994" align="alignleft" width="390" caption="Sessão se aproxima da meia-noite para analisar vetos e liberar a pauta"]

[fotografo]Antonio Augusto/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Em sessão do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados manteve o veto a dispositivos da Medida Provisória 714/16, convertida na Lei 13.319/16. Um dos pontos vetados previa a participação de 100% do capital estrangeiro em companhias aéreas nacionais.
Na justificativa, o governo argumentou que essa mudança não é adequada ao interesse público. Houve 17 votos contra o veto e 243 a favor.
Para ser derrubado, um veto precisa do voto contrário da maioria absoluta de deputados (257) e de senadores (41). Como não foi derrubado na Câmara, ele não será votado pelos senadores.
Outro veto mantido previa o uso de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para financiar equipamentos para aeroclubes e a formação de pilotos e outros profissionais de aviação. Esse dispositivo foi vetado, segundo a Presidência da República, por não ter pertinência com o tema original da MP.
Reajuste
A Câmara também manteve o veto a dispositivo do Projeto de Lei 2742/15 quanto à vigência do reajuste salarial concedido aos servidores da Câmara, que seria retroativo a 1º de janeiro de 2016. O texto foi transformado na Lei 13.323/16. Houve 14 votos contra e 253 a favor do veto.
O Executivo argumenta que a vigência retroativa iria contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que não prevê recursos para o período retroativo.
Para ser derrubado, um veto precisa do voto contrário da maioria absoluta de deputados (257) e de senadores (41). Como não foi derrubado na Câmara, ele não será votado pelos senadores.
Mais sobre gestão pública