[caption id="attachment_261557" align="alignright" width="380" caption="Deputado se defende na Câmara, mas para público cada vez mais divergente"]

[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Os aliados mais fiéis do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) abandonaram o ex-presidente da Câmara, que está sendo julgado pelo plenário por quebra de decoro parlamentar. Defensor de Cunha até a manhã desta segunda-feira (12), o deputado
Paulinho da Força (SDD-SP) disse que "não tem mais jeito" para o parlamentar fluminense.
O deputado Laerte Bessa (PR-DF), que foi um dos mais contundentes defensores de Cunha durante o processo, disse que a pressão das ruas, da imprensa e até das campanhas municipais impediram a vitória da principal estratégica do parlamentar, que era esvaziar o plenário para não dar quórum e arquivar o processo.
A votação final do caso Cunha também criou uma crise na eleição municipal de João Pessoa. O atual prefeito Luciano Cartaxo, candidato à reeleição pelo PSD, exigiu que o seu vice, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB), fosse a Brasília para votar pela cassação de Cunha.
Manoel Junior sempre foi um defensor do ex-presidente da Câmara e estava disposto a se ausentar da sessão desta segunda-feira (12). Cartaxo teme queda nas pesquisas com a "contaminação" da sua campanha pela proximidade de Manoel Junior com Cunha.
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