[caption id="attachment_87108" align="alignleft" width="285" caption="Ao votar em São Paulo, Lewandowski sofreu agressões de eleitores"]

[fotografo]Felipe Sampaio/STF[/fotografo][/caption]A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, disse neste domingo (28) que qualquer restrição ao desempenho de pessoas públicas não é aceitável. Questionada sobre o constrangimento passado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, ela evitou fazer um comentário direto. Mas disse lamentar atitudes violentas ou restritivas contra pessoas que desempenham seus papéis.
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"Não é aceitável nenhum tipo de situação específica, na minha visão. Eu lamento qualquer tipo de atitude do cidadão que, quer em relação ao servidor público, a um agente público, quer em relação a uma pessoa que exerce atividades particulares, emita a sua opinião, desempenha o seu papel e sofra qualquer tipo de restrição, qualquer tipo de violência", disse a presidenta do TSE.
No início da tarde, Lewandowski passou por um constragimento ao sair do colégio Mario de Andrade, no Brooklin, em São Paulo, onde votou. Segundo relatos da imprensa paulista, o revisor do mensalão ouviu de uma eleitora a expressão "que nojo!". Um mesário teria dito ao ministro: "Mande lembranças para o Zé Dirceu". Ele, junto com o ministro José Dias Toffoli,
votou pela absolvição do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha.
Antes de chegar para votar, a imprensa foi proibida, por ordem do juiz eleitoral Alexandre David Malfatti, de acompanhar o voto do ministro. Ao sair do local de votação, no entanto, ele decidiu conversar com os jornalistas que o aguardavam na saída.
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